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Boas vindas

Foto do escritor: Dani PaesDani Paes

Olá! É uma alegria inaugurar este espaço e te ter aqui comigo. Pode chegar, entre, tire os sapatos, fique à vontade… Vamos conversar sobre a vida.


Mas antes, deixa eu me apresentar. Sou a Dani Paes, tenho 41 anos e sou casada há 13. E o que isso te conta sobre mim? Praticamente nada, né?! Então, sem formalidades… serve o chá – porque adoramos um – que lá vem história.


Em 1983, em Uberlândia-MG… Mentira, ahaha! A história não vai ser assim, prometo. Quero te contar que, embora tenha sido criada para levar uma vida linear, organizada, previsível e estável, acabei vivendo algo mais parecido com os personagens da Corrida Maluca.


Sempre tive o desejo profundo de me realizar profissionalmente. O senso de utilidade é uma das minhas maiores necessidades, mas, por muito tempo, não consegui encontrá-lo. Passei 10 anos lecionando em escolas públicas e, ainda assim, sentia que me faltavam recursos para lidar com uma realidade tão desafiadora. Para completar, meu pai enfrentou uma doença devastadora, e me vi questionando o sentido de tanto sofrimento. O estopim veio quando descobri um tumor e a possibilidade de uma doença incapacitante. Paradoxalmente, foi esse momento que abriu para mim um novo mundo de possibilidades.


Mergulhei no universo das terapias alternativas, o que me levou a duas imersões na Índia para aprender sobre a tecnologia ancestral da meditação. (Calma, contarei sobre esse capítulo da história em um próximo post. Hoje é só um overview da minha jornada!) Aprendi ferramentas incríveis e novas formas de enxergar a vida e o sofrimento. Mas ainda não era suficiente. Voltei abatida, com a sensação de ter desperdiçado recursos.


Meu marido, muito espertamente, organizou para que, em uma dessas viagens à Índia, eu também participasse de uma imersão no universo das startups – ele queria empreender em inovação, e logo que voltei, comecei a trabalhar com ele, ajudando a desenvolver uma empresa mais humana e continuei me especializando em desenvolvimento humano. Permaneci nesse mundo por cinco anos, mas, ao final desse período, estava completamente doente, diagnosticada com um burnout severo. Basicamente, eu estava jogada na BR, com o corpo em curto-circuito.


Ok, hora de ajustar a bússola. Passei um tempo estudando coisas aleatórias, buscando respostas que não estavam nos índices dos livros. Mas, aos poucos, as peças foram se encaixando, e minha jornada me levou a uma pós-graduação em Antropologia Filosófica. Foi ali que, finalmente, o propósito e a utilidade do meu ser se tornaram claros.


A vida, leitora querida, não é fácil. Navegar pela nossa complexidade humana enquanto o mundo acontece lá fora pode ser sufocante. Tentamos realizar os propósitos da alma, mas, ao mesmo tempo, as pessoas continuam adoecendo, os problemas financeiros não esperam, as decisões urgem a cada instante. Tudo está acelerado e, do jeito que vivemos hoje, essa sensação só se intensifica.


Mas há esperança. É possível encontrar um caminho de serenidade, sem perder a essência, sem deixar de atender às responsabilidades e, principalmente, encontrando sentido. Vem comigo.


Te vejo no nosso próximo chá.



 
 
 

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